Varizes
As varizes se constituem num dos problemas mais antigos do ser humano. Calcula-se que 18% da população adulta tem varizes. Só no Brasil estima-se que mais de 20 milhões de pessoas carregam esta doença. E as maiores vítimas são as mulheres por causa dos hormônios femininos – principalmente a progesterona que favorece a dilatação das veias. Mas o principal fator de risco é a hereditariedade. Veja fatores que contribuem o aparecimento das varizes ou agravar as de quem já as tem:
• Idade – costumam aparecer a partir de 30 anos de idadee podem ir piorando com o passar os anos. Mas as microvarizes, também chamadas de “vasos”, podem aparecer em pessoas bem mais jovens.
• Sexo – as mulheres são mais propensas do que os homens; fatores hormonais da gestação, menstruação e menopausa parecem ter relação com a maior facilidade de dilatação das veias;
• História Familiar – se há uma incidência de varizes nafamília, a chance de ter a doença será maior.
• Obesidade – o sobrepeso aumenta a pressão sobre as veias e dificulta o retorno venoso.
•Traumatismo nas pernas • Temperatura – exposição ao calor por tempo prolongado pode provocar dilatação das veias. Portanto, cuidado com a exposição excessiva ao calor do sol, das saunas, dos fornos, etc.
• Tabagismo – pesquisas revelam que a parede das veias também sofre as agressões das substâncias contidas nos cigarros
• Gravidez – Durante a gravidez a quantidade de sangue circulante aumenta assim como a de progesterona, que dilatam as veias. O útero também aumenta e comprime as veias do abdômen e da região pélvica. • Sedentarismo – o movimento das pernas é muito importante para “bombear” o sangue das veias. Ficar muito tempo sentado ou em pé parado é muito ruim • Pílulas anticoncepcionais e reposição hormonal. Fonte: Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular Coração em dia Doenças cardíacas e ataques do coração são as maiores causas de mortes no mundo: 45% de todos os óbitos em países industrializados e até 25% em lugares menos desenvolvidos. Mudar alguns hábitos pode fazer toda a diferença: • Exercite-se regularmente. Trinta minutos de caminhadas diárias ou voltas de 10-15 minutos algumas vezes ao dia já ajudam; • Coma bem, mas não descuide da dieta. Não coma comidas gordurosas; • Conserve um peso saudável. É muito mais confortável e não força o coração; • Pare de fumar. Grupos de apoio podem ajudar; • Relaxe. Corte o estresse. Você ficará mais feliz e saudável; • Cheque a pressão arterial. O tratamento de hipertensão reduz as chances de doença cardíaca ou ataque do coração; • Verifique se é diabético. O tratamento é básico para a saúde do coração; • Cheque o colesterol. Níveis altos contribuem para doenças cardíacas, mas normalmente uma dieta saudável é o bastante; • Vá ao médico uma vez ao ano, mesmo quando se sentir bem. Os sintomas podem não ser notáveis; Fonte: World Heart Federation Cuidados com a postura A boa postura é a melhor forma de manter o equilíbrio do corpo e permitir que todos os órgãos funcionem com o menor esforço muscular possível. Veja algumas dicas: • Mochilas devem ser presas às costas e não penduradas em um só ombro. As compras devem ser divididas entre as duas mãos. Malas e objetos pesados devem ser levados em um carrinho, empurrado e não puxado; • Ao caminhar, olhe para a frente mantendo o abdômen contraído. O sapato ideal deve ser fechado atrás para dar estabilidade às passadas, ter o salto de base larga e leve, com altura de no máximo 4 centímetros, e de preferência, com amortecimento.Para caminhadas, utilize um tênis adequado; • A cadeira deve ter encosto reto para apoiar a região média da coluna, com abertura para as nádegas. As coxas ficam apoiadas suavemente em todo o assento com os joelhos em 90º e os pés apoiados no chão. Não use cadeiras reclináveis; • Em frente a uma mesa ou digitando no computador, permaneça com as pernas debaixo da mesa. Coloque o computador em altura adequada e fique com os braços junto ao corpo. Utilize suporte para que o texto fique na altura dos olhos e em frente. Sentado, nunca gire para pegar um objeto às costas. Não apóie o telefone entre a orelha e o ombro pois força a coluna cervical; • Para dormir, a posição ideal é a de barriga para cima e, alternativamente, de lado. Evite dormir de bruços, pois o pescoço fica torcido e há sobrecarga da região lombar. De lado, o ideal é manter uma perna sobre a outra, ambas semiflexionadas. Evite colchões macios ou muito duros. Para ver qual é o tipo ideal, consulte as tabelas de densidade de espuma, que relacionam o peso e a altura da pessoa; • A leitura deve ser feita na frente de uma mesa com um apoio para o livro. Deficiências visuais devem ser corrigidas para evitar posturas de pescoço inadequadas; • Não assista TV na cama, mas sentado. Não deite de lado, com a cabeça apoiada no braço do sofá. Não sente no chão, pois não há altura para as pernas; • Dirigindo, use os espelhos retrovisores para não torcer o pescoço. Regule o banco para a coluna ficar o mais próximo da posição vertical. A distância dos pedais não deve ser muito grande; • Ao acordar procure levantar calmamente. Sem levantar a cabeça, fique deitado de lado, dobre as pernas e impulsione o corpo com a mão, ao mesmo tempo em que coloca as pernas para fora da cama; • Em profissões em que é necessário trabalhar de pé deve-se usar um banco alto de apoio, colocando os pés no chão. Evitar curvar a coluna. Fonte: Instituto de Traumatologia e Ortopedia Parto normal Preocupada com os altos índices de parto cesário na saúde suplementar, a Agência Nacional de Saúde (ANS) lança campanha em favor do parto normal e pela redução das cesarianas desnecessárias intitulada: “Parto normal está no meu plano”.
No parto normal a recuperação é mais rápida, a mulher acompanha o trabalho, vê a criança nascendo, cria um vínculo imediato entre ela e o bebe. Já na cesárea pode haver complicações decorrentes da anestesia, a recuperação é muito mais lenta porque há um corte no abdômen. Os riscos de infecção, hemorragia e problemas intestinais são maiores. A Organização Mundial de Saúde recomenda que o parto normal seja sempre a primeira opção. A cesareana só é indicada em dificuldade no parto e risco para a mãe ou bebê. Ela aumenta os riscos de morte, lesões acidentais, reações à anestesia, infecções e hemorragias das pacientes, e de prematuridade e desconforto respiratório dos bebês, além de ser uma cirurgia de grande porte e, portanto, envolver mais riscos e complicações, com mais chances de morte da mãe. A AMAFRERJ disponibiliza uma rede de prestadores de serviços que conta hoje com aproximadamente 50 especialistas em Ginecologia/Obstetrícia e, junto com ANS, Unidas e demais órgãos governamentais, apóia e incentiva a campanha em favor do parto normal. Fontes: ANS / Elisabete Winitskowski – Médica com formação em Ginecologia e Gerente da AMAFRERJ Hepatites A e B A hepatite A é uma doença infecciosa aguda, causada por vírus, que ocasiona inflamação e necrose do fígado. A transmissão é oral-fecal, por meio da ingestão de água e alimentos contaminados ou diretamente entre indivíduos. Uma pessoa infectada com o vírus pode ou não desenvolver a doença. Desde 1995, estão disponíveis vacinas seguras e eficazes produzidas a partir de vírus inativado. Um mês após a primeira dose, elas registram 95% de soroconversão (imunidade) em adultos, índice que chega a 97% em adolescentes e crianças acima de dois anos. Os efeitos adversos geralmente são discretos. A aplicação é intramuscular, feita em duas doses com intervalo de seis meses entre elas. Os dados disponíveis sugerem que a imunidade conferida pela vacina seja superior a 10 anos. A hepatite B já teve como principal via de transmissão as transfusões de sangue, circunstância que se tornou rara com a obrigatória testagem laboratorial dos doadores. Atualmente, o uso compartilhado de seringas, agulhas e outros instrumentos entre usuários de drogas, assim como relações sexuais sem preservativo são as formas mais preocupantes de contaminação na população. O contato acidental de sangue ou secreções corporais contaminadas pelo vírus, com mucosa ou pele com lesões também transmitem a doença. Fonte: Gerência Médica da AMAFRERJ Comendo fora Uma das grandes preocupações das pessoas com diabetes é comer fora. Isso porque os alimentos servidos em restaurantes geralmente são gordurosos e já vêm temperados. Mas é sempre possível conciliar: • Leia atentamente o cardápio e, em caso de dúvida, pergunte sobre os ingredientes usados no preparo do prato escolhido; • Para acompanhar massas, prefira os molhos ao sugo, bolonhesa ou com manjericão.Evite as massas recheadas e aquelas com molho branco ou de manteiga; • Comece sempre pelas saladas, preferencialmente com folhas e legumes. Eles enchem o prato e o estômago com poucas calorias; • Restaurantes a quilo oferecem pratos variados e permitem escolhas menos calóricas. Dê uma olhada geral antes de entrar na fila; • Se não houver nada diet, isento de açúcar e com pouca gordura, passe direto; • Em festas ou churrascos não vá de estômago vazio, evitando a hipoglicemia e/ou abuso na quantidade de alimentos consumidos; • Um pão francês equivale a cerca de 4 colheres (sopa) de arroz ou de farofa. Se comer pão, corte estes alimentos da refeição; • Um chá de frutas com adoçante é um bom truque para dar aquele gostinho doce à boca no final da refeição; • Evite frituras ou molhos à base de maionese ou creme de leite. • Prefira as frutas da estação, as saladas de frutas, as gelatinas e iogurtes diet isentos de açúcar, os sanduíches de pão integral com alface e recheios magros (peito de peru, queijo branco); • Evite bebidas alcoólicas pois são muito calóricas; • No couvert, vá direto nos palitos de cenoura, pepino e salsão (150 g não passam de 45 calorias). Esqueça a manteiga, as azeitonas em óleo e as friturinhas; • Se estiver frio, as sopas são uma boa opção de entrada, mas evite a de ervilha, principalmente com bacon; • Prefira carnes brancas e magras, grelhadas ou assadas. Evite as frituras em geral, pratos à milanesa e à parmegiana. Se não resistir às carnes vermelhas, procure retirar toda a gordura visível; • Se conseguir dispensar o licor e o chantilly do café, parabéns. Só com adoçante, a xícara de café tem pouquíssimas calorias. Fonte: Josefina Bressan Monteiro, Coordenadora do Departamento de Nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes. Pandemia e seus cuidados A Influenza A/H1N1 (gripe suína) é uma doença transmitida por um novo tipo de vírus da mesma família que transmite a gripe comum. Não há registro de transmissão do novo subtipo de gripe por meio da ingestão de carne de porco ou produtos derivados.Existe remédio por via oral que combate o vírus, mas medidas como repouso, ingestão de líquidos e boa alimentação podem auxiliar na recuperação da saúde. Saiba como se proteger: • O paciente com uma suspeita de infecção deve utilizar máscara até a chegada ao local de isolamento hospitalar ou domiciliar; • Não há evidências que comprovem proteção com o uso de máscaras em ambiente aberto; • São considerados casos suspeitos o de pessoas que apresentam febre alta de maneira repentina (> 38ºC) e tosse podendo estar acompanhadas de um ou mais dos seguintes sintomas: dores de cabeça, muscular e nas articulações ou dificuldade respiratória; • Uma vez com os sintomas, adotar quarentena domiciliar voluntária. Permanecer em casa durante dez dias, utilizando máscara cirúrgica descartável. Não ir ao trabalho ou à escola; • Medir a temperatura três vezes ao dia. E ficar atento para o surgimento de tosse; • Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; • Evitar tocar olhos, nariz ou boca; • Cubrir o nariz e boca quando tossir ou espirrar; • Lavar as mãos freqüentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar; • Manter o ambiente ventilado. Sempre que possível evitar aglomerações ou locais pouco arejados; • Manter uma boa alimentação e hábitos saudáveis. Fontes: Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) | Associação Médica Brasileira (AMB)